APENDICITE AGUDA

 

Relato de caso,
Paciente RQSA, 34 anos, sexo masculino, deu entrada na emergência do HCA (Hospital das Clínicas de Alagoinhas), com dor abdominal inferior. Referia dor difusa abdominal há aproximadamente 12 horas, que evoluiu de forma progressiva e contínua, o que levou a procurar o serviço. Ao exame físico, palpação dolorosa em abdome inferior. Laboratoriais com leucograma = 10.000/mm3

Encaminhado ao serviço de Bioimagem, foi avaliado por um dos médicos da Vital Diagnóstico por Imagem, identificando-se imagem tubular, com espessura de 8 mm, arredondada, com presença de liquido livre no seu interior, ausência de peristaltismo e com adulteração da gordura periapendicular, chegando-se a conclusão diagnóstica de Apendicite Aguda. Solicitado a avaliação do cirurgião geral, o mesmo ficou em dúvida devido as características clínicas não serem clássicas e o leucograma n
ão ter aumento muito significativo. Acrescentou o exame de Tomografia Computadorizada com contraste e o resultado não deu outro, Apendicite Aguda.

Apesar da clínica não ser da forma clássica, o que confundiu um pouco o cirurgião geral o diagnóstico ultrassonográfico foi preciso. A ultrassonografia é sem dúvida, um exame que apresenta facilidade na sua realização, não possui caráter invasivo, não produz radiação que possa prejudicar o paciente, além de ser dinâmico e de baixo custo, o que o torna uma ferramenta de diagnóstico de grande importância. Mais uma vez a experiência dos nossos médicos levou a agilidade na conclusão diagnóstica, evitando complicações como a perfuração do apêndice e formação de abscesso que se não tratados precocemente pode ser fatal.


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